Visão distorcida

Visão distorcida

Qualquer ser humano ficaria assim

Porque apenas eu sou o pobre coitado?

Talvez a vida não seja ruim

Apenas eu que a veja errado

 

Reflito o motivo por ver

Se pelo que vivi conheço o bastante

Contudo nunca presenciei um sequer amanhecer

Encarei apenas o escuro gritante


Não é como se fosse impossível

Já estou acostumado

Não vejo, é invisível

E quando vem, estou despreparado


Nem eu sei o que sinto

Quem dirá o que penso

O sentimento nunca foi extinto

E a cada dia fica mais intenso


Será que pouparia a dor?

Apagar a mente e nunca mais ascender

Tirar da garganta o grito ensurdecedor

Ou apenas me desprender


Desse passado que faz parte do presente

Que me consome a cada instante

Acho que pedirei para uma estrela cadente

E esperarei o tempo restante


Da vida e do agora

Até quem sabe me libertar

Você me vê, mas já fui embora

Apenas não venha mais me procurar


- Autoria: Peixinho Azul

Comentários

  1. Exímios são vossos odes; sinto-lhes as emoções, e é coisa de extremo interesse. A escrita mostra-se coerente e sobremodo aprazível à leitura. Todavia, a única cousa que poderíeis aprimorar é a pontuação — em muitas de vossas poesias há carência de pontos finais. Embora detalhe quase imperceptível, faz pequena diferença. Prossegui, pois, com vossas composições, que são excelentíssimas; e nas vindouras publicações, lembrai-vos de pôr-lhes o ponto derradeiro. Parabénssss lice, sois engenhoso e tendes promissor porvir. Tu és inteligente.

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